 |
| ph: Sonhos Aflorados |
Ficha Técnica
Título Original: The couple next door
Autor: Shari Lapena
Páginas: 294
Ano: 2017
Editora no Brasil: Record
Sinopse
É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa, afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando. Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta e Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.
Depois de fracassar em quase todas as leituras que comecei esse ano, incluindo a maratona de IT, decidi dar um basta nessa espécie de ressaca literária e baixei um app no celular para poder ler, visto que o aparelho tem consumido muito meu tempo e atenção. Deu certo, em dois dias terminei "O casal que mora ao lado" que há meses estava tentando começar.
Pois bem.
A história começa com Anne e Marco na casa dos vizinhos em um jantar de aniversário, depois de a babá cancelar e muito discutirem, eles deixam a bebê Cora no berço e a cada meia hora revezam para ver como a filha está. Quando finalmente retornam ao lar, depois da uma da manhã, a porta da frente está aberta e Cora não está mais no berço. Desesperados ligam para polícia, que logo começam uma busca assídua pela criança. O comandante da investigação é o Detetive Rasbach, que imediatamente desconfia que os próprios pais tenham matado ou sequestrado a filha. Será que ele está certo? As poucas provas indicam que sim, mas ainda tem muita coisa para descobrir, algo que pode ser surpreendente.
Enfim.
O livro pode até ser considerado um bom suspense, ele prende e interessa, porém cai em alguns clichês desnecessários. Algumas abordagens da autora são muito bem colocadas, mas outras pecam. É muito interessante o fato de Anne ter depressão pós-parto, justamente por ser um assunto pouco abordado, mas ao mesmo tempo é algo raso e só serve para "justificar" porquê ela é uma das suspeitas. Marco, seu marido, é um bom personagem, só que um tanto entediante e com pouca personalidade.
Eu gostei da leitura a maior parte do tempo, a narração me incomodou um pouco, acho que poderia ser diferente. O núcleo dos pais de Anne também não é a melhor parte da leitura, mas é necessário. É um bom livro, mas falta aquela tensão característica de bons suspenses policiais.
Sinopse
É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa, afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando. Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta e Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.
Depois de fracassar em quase todas as leituras que comecei esse ano, incluindo a maratona de IT, decidi dar um basta nessa espécie de ressaca literária e baixei um app no celular para poder ler, visto que o aparelho tem consumido muito meu tempo e atenção. Deu certo, em dois dias terminei "O casal que mora ao lado" que há meses estava tentando começar.
Pois bem.
A história começa com Anne e Marco na casa dos vizinhos em um jantar de aniversário, depois de a babá cancelar e muito discutirem, eles deixam a bebê Cora no berço e a cada meia hora revezam para ver como a filha está. Quando finalmente retornam ao lar, depois da uma da manhã, a porta da frente está aberta e Cora não está mais no berço. Desesperados ligam para polícia, que logo começam uma busca assídua pela criança. O comandante da investigação é o Detetive Rasbach, que imediatamente desconfia que os próprios pais tenham matado ou sequestrado a filha. Será que ele está certo? As poucas provas indicam que sim, mas ainda tem muita coisa para descobrir, algo que pode ser surpreendente.
Enfim.
O livro pode até ser considerado um bom suspense, ele prende e interessa, porém cai em alguns clichês desnecessários. Algumas abordagens da autora são muito bem colocadas, mas outras pecam. É muito interessante o fato de Anne ter depressão pós-parto, justamente por ser um assunto pouco abordado, mas ao mesmo tempo é algo raso e só serve para "justificar" porquê ela é uma das suspeitas. Marco, seu marido, é um bom personagem, só que um tanto entediante e com pouca personalidade.
Eu gostei da leitura a maior parte do tempo, a narração me incomodou um pouco, acho que poderia ser diferente. O núcleo dos pais de Anne também não é a melhor parte da leitura, mas é necessário. É um bom livro, mas falta aquela tensão característica de bons suspenses policiais.
NOTA: ⭐⭐⭐
0 Comentários
Incentive o blog! Comente o post com sua opinião ou sugestão, todos os comentários são bem-vindos, exceto os ofensivos. Deixe seu link caso você também tenha um espaço. Muito obrigada!